
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta quarta-feira (25) que o país manterá a estratégia de sanções e pressão máxima sobre o Irã, mesmo após o fim das hostilidades entre Teerã e Israel — inclusive, ele acredita que os dois países não vão mais se atacar.
Apesar disso, Trump confirmou que pretende abrir um canal de diálogo com o regime iraniano, e disse que vai “conversar com o Irã na próxima semana”.
Segundo ele, durante coletiva de imprensa na cúpula da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), um novo acordo nuclear não está descartado, mas também não é prioridade.
“Não vejo necessidade, mas podemos assinar acordo com o Irã”, afirmou. Trump adotou um tom crítico em relação a aliados. Questionado sobre a atuação de Tel Aviv, disse que não confia “na inteligência israelense”.
Sobre os interesses energéticos em jogo, o presidente rejeitou qualquer intenção dos EUA de se apropriar dos recursos iranianos.
“Não vamos assumir o controle do petróleo”, afirmou, lembrando que “o Irã tem bastante petróleo”. Trump também mencionou a China. “Eles querem comprar petróleo. Podem comprar do Irã, dos EUA ou de outros”, acrescentou.
“Achamos que a guerra acabou. Não acho que eles voltarão a se atacar”, disse Trump. Momentos depois, no entanto, durante sessão de perguntas e respostas na coletiva da Otan, o presidente americano disse que a guerra entre os dois países poderia “começar de novo muito em breve”.
Ao comentar sobre o Oriente Médio, Trump disse que os ataques israelenses contra instalações nucleares do Irã “tiveram muito, muito sucesso” e votou a afirmar que “o Irã não pode ter arma nuclear”.
O americano também indicou esperança de desfecho rápido para o conflito entre Rússia e Ucrânia. “Espero que possamos resolver essa questão também em breve.”
Fonte: R7