
Um manifesto em defesa da indústria petroquímica nacional, em especial do Polo Petroquímico de Triunfo, que hoje é ameaçada pelas importações que entram pela Zona Franca de Manaus com valores até 40% abaixo do praticado pelo setor nacional. Este foi o principal ponto do lançamento do manifesto promovido pela Prefeitura de Triunfo no Hotel Deville.
Conforme dados do setor, no ano passado foram importados 1,9 milhão de toneladas de produtos químicos para uma capacidade máxima de produção de 2 milhões de toneladas. Com isso, o setor pede a aprovação Programa Especial de Sustentabilidade da Indústria Química (Presiq), a manutenção da tarifa de 20% na importação de resinas termoplásticas e outros derivados, assim como a aplicação de medidas antidumping para resinas polietileno e polipropileno importados.
Agora a disputa desigual alegadas pelo setor, há ainda reflexos na arrecadação e na garantia de empregos. Dados revelam que são mais de 7 mil empregos diretos no Polo Petroquímico. Em termos de arrecadação de impostos, mais de 90% do recolhimento de tributos da cidade de Triunfo depende da atividade do polo.
“As cidades da região metropolitana vão estar unidas no pleito que atinge em cheio a quinta maior cidade na captação de impostos”, disse André Brito, prefeito de Taquari e presidente da Granpal”. A cidade já contribuiu com R$ 2 bilhões em impostos para os cofres do Rio Grande do Sul. No ano passado a queda na arrecadação chegou a 40%.