
Os profissionais da Geração Z que participam do Movimento Empresa Júnior no Brasil preferem trabalhar em empresas privadas. É o que aponta a Pesquisa de Carreira 2024, realizada pela Confederação Brasileira de Empresas Juniores (Brasil Júnior), com 4.544 respostas de estudantes do Movimento Empresa Júnior, presente em 270 instituições de ensino superior de todas as regiões do país. Amapá e Rondônia integram o movimento, mas não tiveram participantes nesta edição da pesquisa. A organização é formada por universitários que prestam serviços reais ao mercado e se organizam em empresas sem fins lucrativos.
De acordo com o levantamento, três em cada dez jovens desejam trabalhar em empresas privadas (38,8%), seguidas por empreender (28,2%), seguir carreira no setor público (21,7%), atuar no terceiro setor (4%) ou na carreira política (2,4%). Entre os respondentes, 33,3% dos profissionais estão matriculados em cursos de Engenharias e Tecnologias, seguidos por Ciências Sociais Aplicadas (15,1%), Exatas (10,7%), Humanas (10,5%) e Saúde (6,2%).
O ranking das áreas preferidas para atuar são:
1º Consultoria
2º Tecnologia
3º Indústria
4º Educação
5º Marketing
6º Outros
7º Serviços financeiros
8º Meio Ambiente
Segundo o estudo, a preferência por consultoria se explica pela possibilidade de acesso a múltiplos projetos, aprendizado rápido e diversidade de experiências em um curto período. Para os jovens, esse modelo permite acelerar o desenvolvimento profissional sem abrir mão da variedade. A escolha por setores como tecnologia, indústria e educação também revela uma geração que valoriza ambientes de inovação e impacto, mas que busca, ao mesmo tempo, segurança e oportunidade de crescimento estruturado. “Esses dados mostram que a juventude quer aprender com velocidade, mas com direção. A escolha pelas áreas não é aleatória e revela o desejo por ambientes desafiadores, com propósito claro e oportunidades reais de desenvolvimento”, afirma Caio Leal, presidente executivo da Brasil Júnior.