
Em relatório enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta quarta-feira (20), a Polícia Federal indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro e o filho Eduardo Bolsonaro por atuarem para atrapalhar as investigações da ação penal do golpe.
Entre os indícios apontados pela corporação para embasar o documento, está um arquivo, encontrado no celular de Bolsonaro, que indica intenção de fuga para a Argentina e pedido de asilo ao presidente Javier Milei.
O arquivo teria sido salvo em 10 de fevereiro de 2024, dois dias após a deflagração da Operação Tempus Veritatis, autorizada pela STF, que apura tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito.
No documento, Bolsonaro afirma ser perseguido por motivos políticos e cita medidas cautelares recentemente impostas no país, referindo-se a dispositivos do Código Penal brasileiro.
‘Práticas delitivas reiteradas’
No relatório enviado ao Supremo, a PF aponta a permanência e reiteração das práticas delitivas de Bolsonaro por risco de fuga, com a finalidade de evitar o cumprimento da lei penal.
A corporação identifica, também, que, no último dia 3 de agosto, Bolsonaro realizou grande atividade de compartilhamento por meio do aplicativo WhatsApp, incluindo vídeos relacionados às sanções impostas pelos Estados Unidos a Alexandre de Moraes por meio da Lei Magnitsky, além da divulgação e promoção de eventos.
Fonte: Portal R7