A Komeco desenvolveu um coletor solar para aquecimento de água que oferece maior capacidade de produção de energia térmica com preço de venda similar ao de concorrentes menos eficientes. Segundo a empresa, cada metro quadrado do novo produto pode gerar até 20% mais energia para aquecimento de água em comparação a outros coletores. A expectativa de mais vendas levou a empresa a pôr em operação uma segunda linha de produção do item na fábrica da marca em São José (SC).
Batizada de Maxime Prime, a linha usa serpentinas em cobre, material que proporciona excelente transferência de calor e isolamento térmico em lã de PET, isolante térmico não inflamável e de alta eficiência, que retém o ar em sua estrutura fibrosa e reduz a transferência de calor. Além disso, as placas ganharam uma pintura especial, que aumenta a eficiência do aproveitamento da luz solar, e contam com sistema que evita a condensação de água no vidro que cobre as serpentinas. O esforço em busca de mais eficiência levou a equipe de engenharia da empresa a modificar até a forma de acomodação das serpentinas de cobre no interior da placa, uma diferença imperceptível ao olhar, mas que aumentou a capacidade de geração de calor no equipamento.
De imediato, as inovações garantiram ao produto a classificação A do Inmetro em eficiência energética. Engenheiro da Komeco, Ronaldo Yano diz que os benefícios da inovação vão além. “As soluções que desenvolvemos garantem que o consumidor perceba benefícios mesmo quando fizer a comparação de eficiência e preço entre diferentes itens com Classificação A de eficiência energética”.
O lançamento ocorre em um momento de aquecimento do mercado. A chegada do inverno, que faz crescer o consumo de água quente nas residências, estimula a busca por soluções que garantam conforto térmico com menos gastos, principalmente com a fatura da energia elétrica. Esse ano o consumidor deve ter um estímulo extra ao buscar opções, já que a Annel anunciou a vigência da bandeira vermelha sobre as tarifas de energia por causa da redução das chuvas e a necessidade de acionamento de usinas termelétricas, o que vai provocar alta no valor da eletricidade consumida nas residências.