
A Cinemateca Paulo Amorim, localizada no térro da Casa de Cultura Mario Quintana (Rua dos Andradas, 736), preparou uma programação inédita e com tom local para comemorar o Dia Mundial do Rock. A mostra especial “Rock Gaúcho no Cinema” reúne quatro documentários recentes e dedicados a artistas e/ou bandas do Rio Grande do Sul, todos ainda inéditos nos cinemas de Porto Alegre.
A programação será realizada de 15 a 18 de julho, na Sala Paulo Amorim da Cinemateca, sempre às 19h. As sessões terão a presença de representantes dos filmes, incluindo músicos, diretores e/ou produtores, para uma breve conversa com o público.
Considerado o Estado mais roqueiro do Brasil, o RS tem uma longa lista de nomes influentes no gênero desde os anos 1960 e que vem se renovando a cada geração. A safra de filmes da programação do “Rock Gaúcho no Cinema” oferece um panorama desta cena musical, recuperando as trajetórias de artistas icônicos como Julio Reny e Júpiter Maçã e da banda Cachorro Grande. A mostra se encerra com uma reflexão sobre o sucesso da carreira do compositor e baixista Flávio Chaminé.
Programação
Dia 15/7 – terça-feira: o filme “A Última Banda de Rock” aborda a trajetória da banda Cachorro Grande, sob a direção do pernambucano Lírio Ferreira.
Dia 16/7 – quarta-feira: “Amor e morte em Julio Reny”. Documentário dirigido por Fabrício Cantanhede tem como foco Julio Reny, que esteve na cena roqueira gaúcha desde os anos 1970. O filme narra sua história através de um revelador depoimento do protagonista, que descobriu recentemente que é esquizofrênico e bipolar.
Dia 17/7 – quinta-feira: “Essência Interior / Júpiter – Gross – Cascaes / 1996-1999”, documentário de Roberto Panarotto. Júpiter Maçã lançou seu álbum de estreia, “A Sétima Efervescência”, em 1997. Para acompanhá-lo em shows, chamou os instrumentistas Marcelo Gross (bateria) e Júlio Cascaes (baixo). Por meio de imagens de arquivo e entrevistas inéditas, “Essência Interior” aborda esse período na trajetória do artista.
Dia 18/7 – sexta-feira: “O Sucesso e o Abstrato”, documentário de Virginia Simone e Matheus Walter, retrata a cena musical porto-alegrense, a partir da trajetória do músico Flávio Chaminé, dos anos 1960 até os 2000.
Fonte: Correio do Povo