
A poucas horas para a ceia de Natal, as bancas do Mercado Público de Porto Alegre estão lotadas de consumidores em busca dos últimos itens. Entre os corredores, os comerciantes chamam os fregueses oferecendo ajuda e citando os itens tradicionais procurados a essa altura do campeonato, como frutas secas, peixes e espumante. O espaço ficará aberto até as 17h.
“Hoje a gente começou o dia com um movimento bastante assíduo, bastante procura pelo pessoal que acaba tendo dia de folga. Uma passada mais tranquila, com o pessoal mais a critério de passeio, mas aproveitando para fazer as últimas compras para complementar a ceia”, relata . Da banca, o que mais tem sido procurado são as frutas para decoração, como cerejas, fios de ovos, azeitona, além de queijos e conserva.
O casal Sônia Maria Santana, de 70 anos, e Olmiro Costa, de 65, em busca de algo diferente para a ceia, vai investir neste ano em salmão para a refeição. “Fazia um tempo que não vinha, mas hoje está bem lotado aqui”, relata Sônia.
Em um mercado localizado na Voluntários da Pátria, Maria dos Santos, de 64 anos, comprava os últimos itens para a ceia, como maionese. Também aproveitou que estava em Porto Alegre antes de viajar para já adiantar a compra de algum item para o ano novo, como lentilhas. “Eu não gosto, mas minha filha sim”, justifica.
Nos supermercados, os produtos mais procurados nesta semana são as aves natalinas, frutas (também em calda) e carne, além de espumantes, cita o presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Lindonor Peruzzo Junior. Na sua avaliação, o cenário de movimento é otimista.
Inflação do Natal 2025 desacelera
De acordo com uma pesquisa divulgada pelo CDL Porto Alegre, a inflação dos produtos tradicionalmente consumidos no Natal desacelerou e ficou abaixo do IPCA geral considerando o acumulado dos últimos 12 meses até novembro, tanto no Brasil quanto na Região Metropolitana de Porto Alegre (RMPA).
Na RMPA, a batata inglesa acumulou queda de 38,5% em 12 meses até novembro de 2025, o arroz recuou 34,6%, e o leite longa vida apresentou redução de 17,2%.
Fonte: Correio do Povo