
O rendimento médio real habitual da população ocupada do país chegou a um novo recorde: R$ 3.574, crescendo 1,8% no trimestre e 4,5% em relação ao mesmo trimestre móvel de 2024, já descontados os efeitos da inflação. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada hoje, 30, pelo IBGE.
No trimestre, o rendimento recorde foi puxado pela alta de 5,4% no rendimento médio dos trabalhadores em Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas. Já na comparação anual, houve ganhos em cinco atividades: Agricultura e pecuária (7,3%), Construção (6,7%), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras (6,3%), Administração pública (4,2%) e Serviços domésticos (5,5%).
Com os recordes do rendimento médio e do número de trabalhadores, a massa de rendimento real habitual também atingiu novo recorde: R$ 363,7 bilhões, com altas de 2,5% (mais R$ 9,0 bilhões) no trimestre e de 5,8% (mais R$ 19,9 bilhões) no ano.
Adriana Beringuy explica que, “os ganhos quantitativos no mercado de trabalho, por meio dos recordes de população ocupada, têm sido acompanhados por elevação do rendimento médio real recebido por essa população ocupada crescente. A combinação de expansão do trabalho e da renda impulsionam a massa de rendimento do trabalho na economia”.