
A manifestação realizada neste domingo, 7 de setembro, em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e pela anistia aos condenados do 8 de Janeiro reuniu cerca de 42,2 mil pessoas na Avenida Paulista.
O cálculo é do Monitor do Debate Político do Cebrap e da ONG More in Common. O número é semelhante ao registrado no ano passado, quando 45,4 mil apoiadores participaram do ato no mesmo local.
O levantamento apontou que, no pico do evento, o público variou entre 37,1 mil e 47,3 mil pessoas, com margem de erro de 12%. A contagem foi feita a partir de imagens aéreas analisadas por software de inteligência artificial.
Batizado de Reaja Brasil, o ato começou a ganhar corpo antes do meio-dia, quando manifestantes estenderam uma bandeira gigante dos Estados Unidos em frente ao Masp.
Também havia faixas pedindo que o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), colocasse em votação a proposta de anistia e que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), desse andamento a um processo de impeachment contra o ministro Alexandre de Moraes.
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por São Paulo
Discursos
Entre as lideranças presentes, discursaram o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o pastor Silas Malafaia.
Tarcísio defendeu uma anistia ampla, incluindo Bolsonaro e os condenados por tentativa de golpe de Estado, e disse que “essa festa não está completa porque Jair Messias Bolsonaro não está conosco”.
Valdemar afirmou que “não houve golpe” e classificou os atos de 8 de janeiro como “baderna generalizada”. Garantiu que o Congresso aprovará a anistia: “Nós não temos plano B. O nosso plano é Bolsonaro presidente”.
Em tom emotivo, Michelle Bolsonaro chorou ao relatar a rotina da família, marcada por restrições judiciais contra o marido. “É muita maldade o que estão fazendo com a gente”, disse, chamando de “humilhação” a vigilância em torno da casa onde vive com Bolsonaro.
Fonte: R7