Institucional
Princípios editorias
da Rádio Guaíba
A Rádio Guaíba será sempre independente, apartidária e praticará um jornalismo com credibilidade, em defesa da democracia, que busque a agilidade e a mais absoluta correção.
1. A Rádio Guaíba tem na isenção um objetivo consciente e declarado formalmente.
2. Na busca da melhor informação, a apuração dos fatos e o direito ao contraditório são atributos básicos do nosso trabalho.
3. Não existem assuntos tabus para a Guaíba. Tudo o que for do interesse público é importante. Para a Guaíba, o mais importante é fazer aquilo que é certo.
4. A Guaíba reconhece o direito de uma pessoa não querer dar entrevistas e ninguém poderá ser perseguido por isso. O contrário também é verdadeiro. Ninguém terá favorecimento por participar de uma reportagem.
5. Gostos pessoais não são considerados critérios para que um fato seja ou não apurado. Acima de tudo está o interesse público. Contribuir para a melhoria da vida das pessoas, com responsabilidade e em sintonia com os interesses da comunidade.
6. A Rádio Guaíba é apartidária e defende a democracia e a liberdade de expressão.
7. A Rádio Guaíba repudia toda e qualquer forma de preconceito e discriminação.
8. A Rádio Guaíba preza a pluralidade de ideias entre seus comentaristas e apresentadores, mas não aceita de forma alguma manifestações de conteúdo racista, homofóbico de xenofobia ou qualquer outra forma de discriminação.
9. A opinião dos comentaristas e apresentadores não representa a opinião da empresa. Esta será apresentada em editoriais quando necessário.
10. Denúncia anônima não é notícia; é pauta.
11. A Rádio Guaíba prioriza sempre suas próprias investigações e publica o que resulta delas, quando formada convicção de que a reportagem tem fundamento.
12. A Rádio Guaíba não reproduz de forma automática a veiculação de reportagens de outros veículos. É obrigatório que haja investigação própria para, se for o caso, repercutir a reportagem.
13. A Rádio Guaíba respeita a privacidade das pessoas especialmente em sua residência e lugar de trabalho. A menos que esteja agindo contra a lei, ninguém será obrigado a participar de reportagens.
14. A Rádio Guaíba não fará uso de sensacionalismo, nem da deformação da realidade com o intuito de causar escândalo e explorar sentimentos.
16. A Guaíba acredita que informação com credibilidade é que vai garantir a audiência da emissora.
17. A Rádio Guaíba preza por um ambiente de ousadia e agilidade.
18. A Rádio Guaíba considera a hierarquia como peça fundamental para o trabalho jornalístico e a decisão final caberá sempre àquele que estiver no comando. Ocupantes de cargos de chefia e direção devem estar sempre abertos a críticas e argumentações contrárias. A Rádio Guaíba entende que o trabalho jornalístico é essencialmente coletivo e errarão menos aqueles que ouvirem mais.
19. Os jornalistas da Rádio Guaíba não podem se engajar em campanhas políticas anunciando publicamente apoio a candidatos ou usando adereços que os vinculem a partidos.
20. Os jornalistas da Guaíba farão todo o esforço para que o público saiba diferenciar o que é dito como comentário, como opinião e aquilo que é notícia, informação.
21. Os jornalistas da Guaíba agirão sempre dentro da lei no exercício da sua profissão.
22. Informações enviadas pelo público através da internet só devem ser publicadas depois da averiguação quanto à sua veracidade.
23. Erros devem ser corrigidos com o merecido destaque.
24. Os jornalistas da Guaíba têm a obrigação de se fazer entender. “Comunicação não é o que você diz e sim o que o outro entende”.
25. Credibilidade vale mais do que velocidade. Nenhuma notícia será divulgada sem que seja devidamente apurada dentro dos mais rigorosos critérios jornalísticos.
26. Diante de furos de veículos concorrentes, a Guaíba não negará a realidade, mas pelo contrário, vai tratar o assunto o mais rapidamente possível, dando o devido crédito a quem tem de direito, mas antes de serem divulgadas, terão de ser averiguadas e confirmadas pela equipe de jornalismo da Guaíba.
27. Nossos ouvintes e fontes serão sempre tratados com respeito em todas as formas de interação com os nossos jornalistas.
28. A Rádio Guaíba não se presta ao sensacionalismo e a deformação da realidade, ou a explorar sentimentos em nome da conquista de maior audiência.
29. Notícias sobre sequestros serão publicadas. A publicação de que uma pessoa foi sequestrada não põe a vítima em risco, segundo estudos de organizações internacionais. Publicaremos a notícia com todo o cuidado para não revelar ao criminoso planos da polícia e de seus familiares. Também não divulgaremos informações que determinem a situação econômica da vítima.
30. A Rádio Guaíba respeita a privacidade das pessoas, especialmente em sua residência e local de trabalho. A exceção é que ela esteja agindo contra a lei. Fora isso, ninguém será forçado a participar de reportagens.
31. A Rádio Guaíba espera de seus jornalistas espírito de colaboração. Na redação, todos devem cooperar para que o trabalho seja feito da melhor maneira possível.
32. Os jornalistas têm um dever de lealdade com os veículos para os quais trabalham. As informações a que têm acesso se destinam apenas ao veículo e com ele devem ser divididas.
33. A participação dos funcionários da Rádio Guaíba em plataformas de internet, redes sociais e blogs pessoais, não devem conter procedimentos internos da empresa. Todos são responsáveis pela imagem do veículo para o qual trabalham e devem levar isso em conta em suas atividades públicas. Opiniões pessoais contrárias à imagem da empresa deverão ser colocadas internamente, não em plataformas individuais, na medida em que poderão comprometer a percepção que o público tem da emissora.
A História
da Rádio Guaíba
A História é feita de fatos e personagens, que se tornam conhecidos pelos relato de seus principais momentos, através das vozes de cidadãos comuns, especialistas, personalidades, jornalistas, radialistas e demais profissionais da Comunicação.
Fundada em 1957, a Rádio Guaíba teve desde o início a clareza exata do seu posicionamento e por isso logo se transformou na principal emissora gaúcha e uma das mais importantes do país, sendo pioneira num modelo de radiojornalismo como nunca tinha se visto até então.
Foi criada nas redações do Correio do Povo e da Folha da Tarde, isto já determinou a sua personalidade, que se transformou em uma verdadeira referência, conhecida como o “estilo Guaíba”. A inauguração foi no Teatro São Pedro, e o diretor de jornalismo, Arlindo Pasqualini, fez o discurso que definiu para sempre o padrão a ser implantado.
– “Senhoras e senhores. A Rádio Guaíba, de Porto Alegre, que ora se inaugura aqui no Theatro São Pedro, com a presença para nós tão grata e tão honrosa de todos vós, constitui um empreendimento novo, mas que, embora novo, nasce sob o signo de uma tradição. É que sua vinculação a dois grandes jornais, o Correio do Povo e a Folha da Tarde, lhe traça implicitamente os rumos e a orientação. Tal orientação, como sabeis, é de absoluta independência, a qual tem para nós seus limites naturais e intransponíveis nos princípios da moral e nos imperativos do bem comum. Acerca de nossa programação normal, que deverá ter início amanhã, o que vos posso adiantar, em poucas palavras, é que ela não terá o luxo das grandes montagens. Mas, mesmo quando singela, jamais cairá na vulgaridade.”
A trajetória percorrida pela Guaíba ao longo destas cinco décadas inclui episódios memoráveis nos quais a emissora se fez presente para reportar e apurar seus desdobramentos. Deixaram marcas na história da imprensa brasileira, por exemplo, as transmissões radiofônicas das Copas do Mundo, a começar pela edição de 1958, quando a Guaíba foi a única emissora gaúcha presente na Suécia, um ano apenas após a sua inauguração.
As grandes coberturas como a construção de Brasília, a renúncia de Janio Quadros, o movimento da Legalidade, a Universíade de Porto Alegre, o assassinato de John Kennedy, o Golpe Militar de 1964, a Guerra do Vietnã e o desembarque do homem na Lua. A perda traumática do colega Pedro Carneiro Pereira em acidente no autódromo de Tarumã, o incêndio da Loja Renner, o retorno da Democracia ao Brasil, a morte de Tancredo Neves, a Assembléia Constituinte de 1988, a execução de Chico Mendes, a queda do Muro de Berlim, o confronto entre Brigada Militar e colonos sem-terra na Praça da Matriz, o impeachment do presidente Collor, a perda de Ayrton Senna, a rebelião do Presídio Central, a tragédia da Boate Kiss e tantos outros fatos que transcendem a condição de mera notícia.
Desde março de 2007 sob administração do Grupo Record, a emissora vem implementando inovações em todos os seus setores, ampliando a competitividade em um mercado sob forte concorrência.
Este processo tem alcançado formatos e conteúdos com novos programas, sintonizados com o que há de mais moderno em âmbito mundial.