
A informalidade em produtos de limpeza no Brasil já representa mais de R$ 5 bilhões em movimentação irregular, segundo levantamento da ABIPLA (Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Higiene Limpeza e Saneantes de Uso Doméstico e Profissional) e a ABRALIMP (Associação Brasileira do Mercado de Limpeza Profissional). A 3ª edição da Pesquisa Nacional sobre a Informalidade em Produtos de Limpeza mapeou os hábitos de consumo em lares e empresas, mostrando que a informalidade segue como um desafio estrutural para o setor e para o país. Embora 80% das empresas comprem apenas em canais formais, 20% ainda recorrem parcial ou totalmente ao mercado clandestino.
Segundo a presidente da ABIPLA, Juliana Marra, “a informalidade traz ineficácia, riscos à saúde e uma falsa sensação de economia”. Para Nathalia Tiemi Ueno, presidente da ABRALIMP, o cenário é preocupante. “Produtos ou serviços fora de conformidade aumentam riscos sanitários, comprometem contratos, prejudicam a concorrência leal e, sobretudo, colocam em risco a saúde e a segurança da população. É por isso que defendemos um setor mais integrado, profissional e ético, no qual rastreabilidade e qualidade sejam valores inegociáveis.”