
O governo do Rio Grande do Sul deu início, nesta quarta-feira, ao trabalho de batimetria no Guaíba, em Porto Alegre, com o objetivo de identificar pontos críticos de acúmulo de sedimentos, entre eles, argila e cascalho, além de outras alterações no leito, especialmente em decorrência das enchentes que atingiram o Estado em 2024. A ação é coordenada pela Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura. A titular da pasta, Marjorie Kauffmann, explicou que, anualmente, as empresas que navegam pelo Guaíba realizam batimetrias, porém, apenas nos canais de navegação, diferentemente da ação proposta pelo Estado, que ocorre de maneira ampla.
A operação vai contar com profissionais do Consórcio STE e Aerogeo. O engenheiro civil Milton Dupont detalhou a parte técnica. Segundo ele, no Guaíba, a atividade deve se estender por seis meses.
Conforme o governo, os dados obtidos vão contribuir para decisões técnicas sobre futuras intervenções previstas no Programa de Desassoreamento do Rio Grande do Sul (Desassorear RS). A atividade integra o Eixo 2 do programa e conta com investimento de R$ 45,9 milhões voltado aos rios de grande porte.