A cidade do Rio Grande terá uma ampliação do Parque Científico e Tecnológico da universidade e o projeto Oceantec-Mar com investimentos de R$ 14 milhões. O anúncio foi feito durante audiência da prefeita Darlene Pereira com o vice-reitor da Furg, professor Ednei Gilberto Primel e a diretora-executiva da Faurg, Danúbia Espíndola, na tarde desta terça-feira, 1°. O projeto já foi aprovado pela empresa pública Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), vinculada ao Ministério da Ciência e Tecnologia (MCIT).
Conforme explicou o vice-reitor da Furg, o projeto foi construído em uma parceria que envolve a universidade e as prefeituras do Rio Grande e de Santo Antônio da Patrulha, mais a Portos RS. A ideia, de acordo com Primel, é desenvolver ações voltadas para a economia azul, inovação, pesquisa e o desenvolvimento local.
A diretora-executiva da Faurg (Fundação de Apoio à Universidade do Rio Grande), Danúbia Espíndola expôs à prefeita e a secretários de governo o projeto Oceantec-Mar. Fomentado pela Finep, esse projeto foi classificado em 12º lugar entre as 90 instituições que apresentaram suas propostas. Ele tem como empresa âncora a Portos RS e parceiros institucionais – prefeituras do Rio Grande e de Santo Antônio da Patrulha.
É um projeto que prevê a construção de um prédio em Santo Antônio da Patrulha e outro no município do Rio Grande. Ambos serão estruturados para se fazer um roteiro e mapa estratégico da cadeia produtiva ligada à economia do mar. “Vão ser identificadas todas as empresas e setores da cadeia produtiva que possam atender as demandas da pesca, do turismo, da logística ligada e relacionada à economia azul”, ressaltou a diretora-executiva. Nesse projeto, com duração de cinco anos, a Prefeitura do Rio Grande terá que investir R$ 750 mil, sendo R$ 150 mil por ano.
O titular da Secretaria de Município de Desenvolvimento, Inovação, Turismo e Economia do Mar (SMDITMAR), Vitor Magalhães participou da reunião e disse que, “quando se trata da expansão do nosso parque tecnológico, estamos sempre prontos a contribuir e serão cinco anos que envolvem pesquisa aplicada”. Na visão do secretário, não é só a construção física e expansão dos prédios, mas a construção de instrumentos para que o Rio Grande consiga aproveitar o potencial ligado à economia do mar, à economia azul, de forma estratégica.