
Ao fazer balanço das ações do Executivo, o governador Eduardo Leite (PSD) reconheceu que o Estado ainda opera com dificuldades financeiras. Destacou, porém, que o déficit orçamentário, que está previsto para o próximo ano, está relacionado também com o Funrigs, que prevê recursos para a reconstrução do Estado. Leite falou, nesta quinta-feira, no Acontecendo da Rádio Guaíba.
“Não é que o Estado esteja operando déficit. Nós assumimos um governo que não tinha capacidade de pagar o salário no final do mês e atrasa pagamento aos hospitais. O déficit ocorre porque os recursos do Funrigs, que antes iam para a conta do pagamento da dívida, agora ficam no Estado e geram despesa. Mas, isso não significa que o Estado gaste mais do que arrecada”, explicou.
Destacou entre outras medidas, a blindagem do Caixa Único, que foi um projeto aprovado recentemente na Assembleia Legislativa. A medida buscou evitar o fluxo de recursos entre contas, gerando desequilíbrios e desorganização nas financeiras.
“Avançamos, mas sempre fui muito transparente de dizer que ‘nós viramos o jogo, mas o jogo não terminou’. O Estado ainda opera com desafios”.
Ainda sobre a questão financeira, o governador fez ainda comparações do Rio Grande do Sul com Paraná, uma vez que os estados têm a mesma população e PIB similar e receitas similares. “Porém, enquanto que o RS paga cerca de R$ 6 bilhões, o Paraná paga R$ 400 milhões por ano”, citou ao fazer a comparação entre as duas realidades.
“A vida do Rio Grande do Sul é mais dura por causa das escolhas do passado”, resumiu.
Ainda na comparação, destacou que mesmo em uma situação melhor financeiramente, o Paraná também