
O presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, deputado Pepe Vargas, questionou um erro na impressão dos uniformes escolares que, desde fevereiro deste ano, são distribuídos pelo governo do Estado aos alunos da rede.
Segundo o parlamentar, a data da Revolução Farroupilha está estampada como 20 de setembro de 1855, quando deveria ser 1835. Para ele, não se trata apenas de um erro de digitação, mas sim de um desperdício de milhões de reais.
Pepe também questionou o fato de o governo ter optado pela contratação de uma empresa de outro Estado para a confecção das peças. Ele argumentou que a demanda poderia ter sido direcionada para empresas locais, com a intenção de democratizar a renda.
A reportagem contatou a Secretaria Estadual da Educação, mas nenhuma manifestação foi feita até o final desta manhã.
Conforme o Governo gaúcho, a iniciativa prevê um investimento de cerca de duzentos e oito milhões de reais para confecção e distribuição de mais de sete milhões de peças. Na totalidade, os alunos de duas mil, trezentas e vinte instituições da rede devem receber os uniformes.
Atualização – Nota encaminhada pela Secretaria Estadual da Educação, às 17h22, dessa quinta-feira:
Fornecedores de uniformes serão notificados pela Secretaria da Educação para implementar ações imediatas para correção das peças
A Secretaria da Educação (Seduc) informa que está apurando falhas de impressão em algumas peças dos uniformes escolares da Rede Estadual. Os fornecedores dos referidos lotes serão notificados a implementarem ações imediatas para a correção.
A licitação para aquisição dos uniformes foi estruturada em nove editais regionais, o que resultou em uma complexa operação que envolve a contratação de 18 empresas responsáveis pela confecção e entrega em todo o território do Rio Grande do Sul.
É a primeira vez que os estudantes da Rede Estadual gaúcha recebem gratuitamente uniformes escolares. Mais do que uma vestimenta, os uniformes representam um símbolo de pertencimento à comunidade escolar e evidenciam o compromisso do Estado com a valorização da educação pública.
A iniciativa gera impactos positivos reconhecidos, como o reforço à segurança no ambiente escolar, a promoção da equidade entre os alunos, o fortalecimento da identidade estudantil e uma economia significativa para milhares de famílias gaúchas.