A fissura é conhecida como patologia de pintura toda e qualquer alteração que acontece embaixo ou acima do chamado “filme” da tinta, comprometendo desta forma a pintura. Em geral, isso ocorre, por exemplo, quando a pintura não é realizada de maneira correta ou quando há falha durante a execução do processo de pintura. Conforme Plínio Albuquerque, da TINTAS RENNER, marca licenciada pela PPG, é fundamental salientar que cada superfície necessita de uma preparação e de um sistema de pintura específico.
“No mercado existem diferentes classes de tintas, no entanto, quando essa escolha não é realizada da forma correta, o resultado fica comprometido”, diz. As fissuras são um exemplo disso, elas são micro aberturas superficiais que ocorrem no reboco. Compreendem uma abertura capilar rasa de no máximo 1mm de largura, com pequenas extensões e sem continuidade. Outro exemplo são as trincas, aberturas contínuas normalmente acima de 1mm de largura.
Podem ser também estruturais ou dinâmicas, que ocorrem em cantos, janelas e nos encunhamentos. Além das fissuras e trincas, existem as rachaduras, que são aberturas maiores que 2,5mm de largura e que vão de um lado a outro da parede, por dentro e por fora. Nesse caso, é necessária a correção com obra civil. “Para tratar esse problema, o consumidor ou um profissional contratado deve realizar a abertura da trinca no formato de “V”, retirar a pintura de cada lado, mas sem esqueça de retirar o pó”, diz.
Em seguida, deve ser aplicado o fundo preparador para paredes. A abertura deve ser completada com selante e aguardar a secagem. Caso necessário, repita a aplicação. Aplique 1 demão de selador flexível, espere secar. Nivele com massa elástica, espere a secagem e dê o acabamento com a pintura.