
Com a proximidade da Black Friday, principal data do varejo e do e-commerce, a escolha dos meios de pagamento ganha ainda mais relevância. De acordo com o Relatório Yampi Black Friday 2024, que analisa os comportamentos de compra dos lojistas da plataforma, o cartão de crédito manteve a liderança absoluta, respondendo por 57,26% das transações. Em seguida, o Pix consolidou-se como segunda força, responsável por 41,85% dos pedidos.
Já o boleto bancário caiu para 0,87%, enquanto outras modalidades foram praticamente residuais (0,02%). Os números indicam uma tendência que deve se repetir em 2025 e evidenciam uma mudança de cenário: se por um lado o crédito permanece como tradição consolidada, por outro o pagamento instantâneo avança como opção preferida por consumidores e lojistas.
Trata-se de um movimento que está alinhado aos números divulgados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O Pix encerrou 2024 com 63,8 bilhões de operações, um crescimento de 52% em relação a 2023, quando haviam sido registradas 41,9 bilhões de transações. O volume superou todas as operações somadas de cartões de crédito, débito, boletos, TEDs, cartões pré-pagos e cheques, que totalizaram 50,8 bilhões.
“Durante a Black Friday, cada detalhe conta. Quanto mais simples e flexível for a forma de quitação, maiores as chances de concretizar a venda e conquistar a confiança do cliente. É nesse ponto que entra a importância de revisar e preparar as alternativas disponíveis, garantindo fluidez e segurança para o público em um dos momentos de maior competitividade no comércio eletrônico”, afirma Gustavo Miller, diretor de Marketing da Yampi.
PARCELAMENTO
Na avaliação de Miller, o crédito em prestações continua relevante por refletir o cenário macroeconômico do país. Em um contexto de aumento da inadimplência e limitações de renda, a alternativa de fracionar valores em parcelas torna-se essencial para preservar o poder de compra da população. Já o Pix simboliza a modernização dos hábitos de consumo, reunindo conveniência, agilidade e baixo custo operacional para empresas e clientes.
“Os meios de pagamento deixaram de ser apenas um recurso de finalização de compra e se consolidaram como um eixo estratégico para o e-commerce. Eles influenciam diretamente a receita, a confiança do consumidor e a posição da marca no mercado. Durante a Black Friday, a escolha e a gestão dessas alternativas podem definir a taxa de conversão e também a percepção de solidez e preparo da empresa para sustentar volumes elevados de transações”, complementa o executivo.
Além disso, um sistema de pagamento eficiente é crucial para o sucesso de qualquer operação de e-commerce. Quando a transação ocorre de forma simples e com alta taxa de aprovação, a chance de conversão cresce, reduzindo a frustração do usuário e os índices de desistência no checkout.
A proteção é outro aspecto central. Plataformas que priorizam métodos estáveis reforçam a segurança do cliente, que percebe clareza nas etapas, transparência nos valores e barreiras contra fraudes. “É válido aproveitar datas sazonais para tornar a jornada de aquisição mais fluida e ampliar a lealdade, o que fortalece a imagem da marca”, finaliza Gustavo Miller.