
A Câmara de Porto Alegre aprovou, nesta segunda-feira, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2026. O projeto do Executivo é responsável por definir as metas e regras orçamentárias para o próximo ano. O documento em questão prevê uma arrecadação (e despesa) de R$ 13,6 bilhões. O texto foi aprovado após acordo entre a base e a oposição. Agora, a LOA – proposta que delimita o uso desses recursos – deverá ser entregue ao Legislativo até o dia 15 de outubro.
O colegiado acatou as emendas 8, 9, 12, 13, 14, 67 e 68. As principais adições dizem respeito, sobretudo, a políticas de suporte a comunidade LGBTQIA+ e a mulheres vítimas de violência doméstica. Também foi aumentado o número de emendas por vereador, que passou de 20 para 30 (sem aumentar o montante).
Antes da aprovação, no entanto, a tribuna recebeu manifestações críticas. “Por quê tem dinheiro para os contratos privados, mas não para remunerar o servidor público”, provocou Jonas Reis (PT), líder da oposição na Câmara. O vereador entende que o projeto não dá o tratamento adequado para o funcionalismo público, que atualmente sofre com 35% de defasagem salarial. “Uma vergonha”.
Fonte: Rodrigo Stolzmann / Correio do Povo
*Supervisão Mauren Xavier