
Com o aumento da Selic em 0,25 ponto percentual para 15% ao ano anunciado pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o Brasil passou a ter o segundo maior juro real do mundo. O juro real é formado, conforme levantamento da plataforma MoneYou, pela taxa de juros nominal subtraída a inflação prevista para os próximos 12 meses, com os juros reais do país ficando em 9,53%. Considerando os juros nominais (sem descontar a inflação), a taxa brasileira permaneceu na 4ª posição.
A primeira colocação do ranking se manteve com a Turquia, com uma taxa real de 14,44%, seguida pela Rússia, com juros reais a 7,63%. A Argentina, que havia registrado um juro real de 3,92% na última medição, e na 8ª posição do ranking de maio, subiu para a 4ª posição em junho, com um juro real de 6,70%.