
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um financiamento de R$ 1,7 bilhão para viabilizar a exportação de 13 aeronaves modelo E-175 da Embraer à companhia aérea norte-americana SkyWest Airlines. A operação será realizada por meio do produto BNDES Exim Pós-Embarque.
As entregas estão previstas para ocorrer entre o quarto trimestre de 2025 e o final de 2026. A SkyWest Airlines, Inc., maior cliente da Embraer nos últimos anos, é também a maior operadora mundial do modelo E-175, com uma frota atual de 265 aeronaves, que deverá chegar a 279 unidades até o fim de 2026.
“O BNDES tem um papel fundamental na promoção da competitividade da indústria brasileira no mercado global. E a Embraer é resultado dessa atuação do Banco, que permitiu que a empresa alcançasse uma presença importante em vários países, sobretudo no mercado norte-americano. Desde 1997, o Banco já financiou US$ 26,7 bilhões em exportações de mais de 1.350 aeronaves da Embraer, o que garantiu condições competitivas à fabricante brasileira frente aos concorrentes globais”, afirma o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
O financiamento será pago em dólares pela SkyWest, gerando divisas para o Brasil e contribuindo para o fortalecimento da balança comercial.
“O BNDES tem sido um parceiro muito importante no fortalecimento de nossa posição no cenário global e, por consequência, de uma ampla cadeia de fornecimento envolvida na produção de nossos jatos. O apoio para expandir nossa atuação em um mercado tão relevante quanto os Estados Unidos é ainda mais estratégico. Nessa operação, também ganha a aviação regional americana, segmento com forte presença de nossas aeronaves e essencial para a conectividade do país”, diz Francisco Gomes Neto, presidente e CEO da Embraer.
Crédito à exportação — Historicamente, países com indústrias aeronáuticas de ponta financiam suas respectivas fabricantes nacionais de forma perene, por meio de bancos de desenvolvimento e agências de crédito à exportação (Export Credit Agencies) dos seus respectivos países. No Brasil, esse papel é desempenhado pelo BNDES.