
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa pediu providências sobre o conflito entre agentes da Guarda Municipal e manifestantes, ocorrido em quinze de outubro, na Câmara de Vereadores de Porto Alegre. Ao menos seis pessoas ficaram feridas na confusão. Entre elas, vereadores e o deputado estadual Miguel Rosseto, do PT.
Na ocasião, o projeto de concessão do Departamento Municipal de Água e Esgotos estava em pauta. O texto autoriza a prefeitura da Capital a conceder à iniciativa privada os serviços públicos de saneamento básico.
Segundo o presidente da Assembleia, deputado Pepe Vargas, Rosseto foi agredido e atingido por disparos de balas de borracha, que o submeteram a sério risco de integridade física.
Pepe destacou que, além da Câmara, ofícios foram encaminhados à prefeitura e ainda ao Ministério Público.
Após uma semana do conflito, o texto volta à pauta da Câmara nesta quarta-feira, a partir das duas da tarde. A presidência da casa estabeleceu um protocolo de segurança para dias que considera atípicos, com medidas similares às adotadas no dia em que se deu a confusão.
O documento limita a capacidade do parlamento a duzentos e vinte e oito visitantes e restringe o acesso aos portões.
*Rádio Guaíba e Correio do Povo