
A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em agosto de 2025, o valor de R$ 208.791 milhões, registrando decréscimo real (IPCA) de 1,50% em relação a agosto de 2024. No período acumulado de janeiro a agosto de 2025, a arrecadação alcançou o valor de R$ 1.888.764 milhões, representando um acréscimo pelo IPCA de 3,73%, o melhor desempenho arrecadatório desde 2000 para o período acumulado.
Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em agosto de 2025, foi de R$ 201.997 milhões, representando um decréscimo real (IPCA) de 1,53%, enquanto no período acumulado de janeiro a agosto de 2025, a arrecadação alcançou R$ 1.806.001 milhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 4,36%. O acréscimo pode ser explicado, principalmente, por alterações na legislação do IRRF-Capital e pela calamidade no Rio Grande do Sul. Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 4,99% na arrecadação do período acumulado e de 0,23% na arrecadação do mês de agosto.
O IRPJ e a CSLL apresentaram uma arrecadação de R$ 28.933 milhões, representando decréscimo real de 8,27%. Esse desempenho é explicado pelo decréscimo real de 11,08% na arrecadação da estimativa mensal e à queda de 17,67% da arrecadação do balanço trimestral. O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 46.242 milhões, com decréscimo real de 3,70%. Esse resultado se deve da redução de 2,54% no volume de vendas (PMCIBGE) e do aumento de 2,78% no volume de serviços (PMS-IBGE) entre julho de 2025 e julho de 2024. Salienta-se o desempenho negativo de algumas atividades econômicas, especialmente o setor de combustíveis e comércio atacadista.
O IOF apresentou uma arrecadação de R$ 8.449 milhões, representando crescimento real de 35,57%. Esse desempenho pode ser justificado pelas operações relativas à saída de moeda estrangeira (+203,25%) e pelas operações de crédito destinadas a pessoas jurídicas (+48,86%), ambas decorrentes de recente alteração na legislação.