Em 1960, quando estava à frente do governo do estado, Brizola chegou a investir 36% do orçamento em educação. Desenvolveu o projeto educacional denominado “Nenhuma criança sem escola no Rio Grande do Sul”, que resultou em significativa ampliação das oportunidades de acesso ao ensino.
Construiu 4,8 mil escolas – conhecidas como Brizoletas – para abrigar o plano de escolarização que visava erradicar o analfabetismo do Estado, principalmente em crianças com idade escolar de sete a 14 anos.
“A educação é o único caminho para emancipar o homem. Desenvolvimento sem educação é criação de riquezas apenas para alguns privilegiados”, afirmou Brizola.
Também garantiu mais de 500 mil novas matrículas por todo o Rio Grande do Sul. O número de professores, que à época era de pouco mais de 4 mil, saltou para 22 mil.
Já no Rio de Janeiro, implantou mais de 500 Cieps, escolas de tempo integral, nas áreas mais vulneráveis.
Diante dos enormes retrocessos das políticas para a educação, em todas as esferas administrativas, ainda há muito a ser feito para que o sonho de Brizola possa se tornar realidade.
