
A quarta-feira, 10, será marcada pela divulgação do índice de inflação oficial do país, do IPCA no Brasil, que em julho foi de 0,26%, o INPC, no período anterior foi de 0,21%, assim como a inflação ao produtor nos EUA. Analistas consideram provável a ocorrência da primeira deflação desde agosto do ano passado graças ao desconto na conta de luz, o chamado “bônus de Itaipu”, mas também por reduções em alguns grupos de preços.
A primeira indicação de que isso poderá acontecer veio do IPCA-15, considerado uma prévia do indicador fechado do mês. Este índice já registrou a queda, de 0,14%. Em 2024, o recuo em agosto foi de 0,02%. A projeção para agosto varia de -0,14% a -0,17%.
Para o mercado, grupos de Alimentos, Transportes (especialmente passagens aéreas e combustíveis) e Educação estão puxando os preços para baixo. Se as expectativas se confirmarem, a inflação deverá romper a barreira dos 5%.
Para setembro, a estimativa é de retomada de alta do IPCA, com avanço de 0,59%. Já em outubro, é prevista nova desaceleração, para 0,31%. Para os próximos meses do ano a projeção para os preços foi mantida em 4,85%, conforme preveem os analistas ouvidos no Relatório Focus do Banco Central.