
Há um otimismo com a perspectiva para Porto Alegre dos próximos anos, especialmente com o que está sendo pensado para o Centro Histórico e o quarto distrito da capital. O cenário foi traçado pelos palestrantes da reunião-almoço MenuPOA nesta terça-feira, 16, promovido pela Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) em sua sede, no Palácio do Comércio.
Para Carlos Klein, vice presidente da CDL Porto Alegre, as apostas estão nas mudanças positivas que estão sendo pensadas para o novo Plano Diretor. Entretanto, ele ainda pontua o alto custo do IPTU do centro como um entrave para melhorar a ocupação. “Em algumas circunstâncias este valor representa dois aluguéis mensais, reduzindo a capacidade de investimento na região”, comenta.
O mesmo elogio foi feito por Francisco Zancan, da Space Hunters, para quem as mudanças que estão sendo propostas estão no caminho certo. “Estas iniciativas farão aumentar o índice de ocupação dos terrenos e, consequentemente, os investimentos na região”.
Especialista em retrofit, Kleber Sobrinho, da Recons Retrofit vê o futuro de curto prazo com otimismo. Ele cita a perspectiva dos recursos do Banco Mundial para Porto Alegre, algo em torno de R$ 1 bilhão, que devem começar a surgir na economia a partir de 2026. “O Centro Histórico está de volta com grandes projetos”.