
A arrecadação total das Receitas Federais atingiu, em novembro de 2025, o valor de R$ 226.753 milhões, registrando crescimento real (IPCA) de 3,75% em relação a novembro de 2024. No período acumulado de janeiro a novembro de 2025, a arrecadação alcançou o valor de R$ 2.594.151 milhões, representando um acréscimo pelo IPCA de 3,25%, o melhor desempenho arrecadatório desde 2000 tanto para novembro quanto para o período acumulado. Sem considerar os pagamentos atípicos, haveria um crescimento real de 4,51% no ano na arrecadação do período de janeiro a novembro de 2024.
Quanto às Receitas Administradas pela RFB, o valor arrecadado, em novembro de 2025, foi de R$ 214.398 milhões, representando um acréscimo real (IPCA) de 1,06%, enquanto no período acumulado de janeiro a novembro de 2025, a arrecadação alcançou R$ 2.478.052 milhões, registrando acréscimo real (IPCA) de 3,90%. A base de comparação se encontra influenciada por eventos não recorrentes ou alterações de legislação que ocorreram em 2024 sem contrapartida em 2025. A tabela abaixo discrimina esses efeitos.
DESTAQUES
O IOF apresentou uma arrecadação de R$ 8.614 milhões, representando crescimento real de 39,95%. Esse desempenho pode ser justificado pelas operações relativas à saída de moeda estrangeira e pelas operações de crédito destinadas a pessoas jurídicas, ambas decorrentes de recentes alterações na legislação. (Decerto 12.499, de 11 de junho de 2025).
A Receita Previdenciária apresentou uma arrecadação de R$ 58.358 milhões, representando crescimento real de 2,77%. Esse resultado se deve ao crescimento real de 4,15% da massa salarial. Além disso, houve crescimento de 20,75% no montante das compensações tributárias com débitos de receita previdenciária, em novembro de 2025 em relação a novembro de 2024. Houve, também, a reoneração escalonada da contribuição patronal dos municípios e da folha de pagamentos, de acordo com a Lei nº 14.973/24, a partir de janeiro de 2025.
O PIS/Pasep e a Cofins totalizaram uma arrecadação de R$ 49.666 milhões, com crescimento real de 3,15%. Esse resultado decorre decréscimo de 0,32% no volume de vendas (PMC-IBGE) e do aumento de 2,16% no volume de serviços (PMS-IBGE) entre dezembro de 2024 e outubro de 2025, em relação ao período compreendido entre dezembro de 2023 e outubro de 2024. O desempenho positivo das entidades financeiras, atividades de prestação de serviços de informação e fabricação de equipamentos de informática e eletrônicos; e negativo no setor de captação, tratamento e distribuição de água e de fabricação de bebidas.