
O verão 2025/2026 começa neste domingo (21) no Hemisfério Sul às 12h03min. Conforme a MetSul Meteorologia, a estação tem início com o Pacífico Equatorial Central sob a influência do fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico Equatorial.
O instituto aponta que o La Niña persistirá logo neste começo de estação, mas a tendência é que rapidamente o Pacífico Equatorial evolua para uma condição de neutralidade (sem El Niño e La Niña) durante o mês de janeiro.
Entre as principais características da estação, o verão de 2026 deve apresentar a comum irregularidade da chuva da estação no Rio Grande do Sul, com uma significativa variabilidade nos totais de chuva de uma área para outra. Neste verão, a chuva não deve ser tão irregular como em outros anos em que a estação começou sob La Niña e uma forte estiagem é improvável.
Devem ser esperados episódios pontuais de chuva volumosa a excessiva, de curta duração, localizadas ou regionalizadas. Em regra, acompanham temporais passageiros de verão em dias quentes e mais úmidos, mas também podem ocorrer por ciclones ou, no caso do Litoral Norte, por fluxo de ar úmido do oceano.
Do ponto de vista da climatologia histórica, as regiões Norte, Leste e Nordeste do Estado têm uma maior propensão a estes episódios de chuva volumosa, sobretudo o Litoral Norte que sofre maior influência das correntes de umidade que atuam nesta época do ano no Sudeste do Brasil e nos litorais de Santa Catarina e do Paraná.
No caso do verão de 2026, a Metade Norte do Rio Grande do Sul e áreas mais próximas da costa devem ter mais chuva, apesar de irregular, que o extremo Sul e a Campanha, onde alguns pontos podem ter déficit hídrico.