
Em crescimento acelerado desde o início da pandemia da Covid-19, o setor de telecomunicações deverá movimentar cerca de R$ 250,8 bilhões até o final de 2025 — o que representa uma alta de 11,1% em relação ao ano passado. Só com a compra e manutenção de aparelhos celulares e acessórios, o montante chega a R$ 152,1 bilhões. A estimativa é da Pesquisa IPC Maps, especializada em potencial de consumo dos brasileiros há mais de 30 anos, com base em fontes oficiais.
No Rio Grande do Sul, o gasto estimado é de R$ 16,6 bilhões, um valor 9,94% acima do ano de 2024. O gasto maior virá da classe B, com R$ 7,4 bilhões, seguido da classe C, com R$ 6,2 bilhões. Neste cálculo, são levadas em conta as despesas com a aquisição de aparelhos e manutenção de telefonias fixa e móvel, acessórios, bem como pacotes de TV, telefone e internet. O gasto maior no estado será com pacote telefone + TV + internet.
Na liderança do ranking nacional, o estado de São Paulo responderá por R$ 76,5 bilhões dos gastos; seguido por Rio de Janeiro com R$ 30,3 bilhões; Minas Gerais e seus R$ 25,4 bilhões; e Rio Grande do Sul, na quarta posição, totalizando R$ 16,7 bilhões nas despesas das famílias no segmento.
Já, em crescimento mais moderado está a abertura de empresas de serviços de telecomunicações. De acordo com o IPC Maps, de 2024 para cá, apenas 2.375 (ou 3,6%) novas unidades foram instaladas no País, totalizando atualmente 67.623 estabelecimentos. Apesar da maioria das unidades ser formada por Microempreendedores Individuais (MEIs), a alta deve-se, principalmente, às Empresas de Pequeno Porte (EPP), já que sozinhas foram responsáveis pelo avanço de 12,6% no cenário empresarial nacional. ois períodos.
No cenário nacional, a quantidade de lojas sofreu uma queda de 4,6% do ano passado para cá. Tal baixa deve-se aos Microempreendedores Individuais (MEIs), já que 74.483 deles fecharam suas portas. Com isso, segundo o IPC Maps, o País abriga hoje 1.102.906 comércios varejistas de vestuário e calçados, entre outros.