
A Pix Force, startup especializada em tecnologias de visão computacional, IA e machine learning, está entre as empresas contempladas na chamada B+P (Brasil Mais Produtivo) Smart Factory, promovida pelo Senai e pelo BNDES. Três empresas, de pequeno e médio porte, irão testar a solução Pix Safety, que utiliza a tecnologia para aumentar a segurança dos trabalhadores em plantas industriais — e sem a necessidade de investimento de aquisição de novas câmeras de monitoramento.
Desenvolvido em 2021, o software da Pix Force realiza a aquisição e interpretação automática de imagens e vídeos, identificando aspectos como a posição dos profissionais dentro da planta, bem como se estão utilizando os equipamentos de proteção individual (EPIs) ou cometendo outros desvios de segurança que podem resultar em acidentes. O objetivo é aumentar o controle de acesso a áreas restritas em plantas industriais, tornando esse monitoramento mais eficiente e seguro para os colaboradores. Várias empresas no Brasil e no exterior já utilizam a solução da startup.
Segundo Éder Baroni da Silveira, da Gerência de Desenvolvimento de Metrologia e Serviços do Senai RS, um dos pontos mais relevantes da solução Pix Safety é a sua transversalidade. “A tecnologia é transversal, podendo ser aplicada a vários segmentos da indústria, como alimentação, óleo e gás e construção civil, por exemplo. Além disso, os meios para rodar a solução nas empresas também são economicamente viáveis, o que para micro e pequenas empresas é fundamental no momento em que precisam adotar uma solução”, pontuou Silveira.
Já o CEO da Pix Force, Daniel Moura, falou da satisfação da empresa em fazer parte dessa iniciativa liderada pelo Senai. Comentou que o programa irá possibilitar que mais empresas tenham acesso à solução. “O programa vai permitir que mais empresas tenham acesso à nossa ferramenta — e o Senai é o melhor parceiro para isso, pois está conectado com toda a indústria. Com o Pix Safety, empresas de diferentes segmentos podem usar suas próprias câmeras para proteger seus trabalhadores”, argumentou o CEO.