
Em uma análise preliminar dos 93 fuzis apreendidos na megaoperação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, a Polícia Civil identificou armas falsificadas e até de Forças Armadas estrangeiras que estavam nas mãos de criminosos.
O delegado Vinicius Domingos, coordenador da CFAE (Coordenadoria de Fiscalização em Armas e Explosivos), afirmou que dois fuzis são de instituição militar venezuelana. Além deles, foram achados um da Argentina e outro do Peru.
Para o coordenador da CFAE, os dados obtidos até o momento confirmam os indícios de entrada de armas pela fronteira na Amazônia e chegada até o Rio por meio de rotas terrestres.
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Domingos explicou que os fuzis recolhidos serão encaminhados para perícia e, depois, passarão por análise minuciosa.
Porém, o resultado da primeira análise já apontou a origem do armamento:
11 fuzis de plataforma alemã G3;
13 de plataforma belga FAL;
16 russos AK-47;
O restante: plataforma AR americana — sendo a maioria falsificada
Ainda de acordo com Domingos, outra situação chama a atenção: a maioria dos fuzis é montado com peças contrabandeadas.
“A maior parte dos fuzis de plataforma AR, mais de 90%, é ‘copy fake’. São armas com aptidão de tiro, mas que não são originais”, disse em um vídeo publicado pela Polícia Civil do Rio.
A instituição estuda a possibilidade de solicitar à Justiça a incorporação dos armamentos de boa qualidade às forças armadas do Rio de Janeiro.
Porém, o resultado da primeira análise já apontou a origem do armamento:
- 11 fuzis de plataforma alemã G3;
- 13 de plataforma belga FAL;
- 16 russos AK-47;
- O restante: plataforma AR americana — sendo a maioria falsificada
Ainda de acordo com Domingos, outra situação chama a atenção: a maioria dos fuzis é montado com peças contrabandeadas.
“A maior parte dos fuzis de plataforma AR, mais de 90%, é ‘copy fake’. São armas com aptidão de tiro, mas que não são originais”, disse em um vídeo publicado pela Polícia Civil do Rio.
A instituição estuda a possibilidade de solicitar à Justiça a incorporação dos armamentos de boa qualidade às forças armadas do Rio de Janeiro.
A megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte da cidade, apreendeu, no total, 120 armas. As autoridades calculam um prejuízo de R$ 12,8 milhões para o crime organizado com o armamento recolhido.
A ação policial mais letal da história do estado deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais.