
O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,4 ponto em novembro, para 107,6 pontos. Na métrica de médias móveis trimestrais, o indicador recuou 1,0 ponto, para 107,7 pontos. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira, 28, pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV/Ibre).
“O indicador de incerteza recuou em novembro influenciado, principalmente, pelo componente de Expectativas. O componente de Mídia, por sua vez, ficou relativamente estável, embora reflita diferentes fatores geradores de incerteza. Segundo uma nuvem de palavras a partir das notícias que o compõem, a incerteza esteve mais relacionada aos debates em torno da COP30 e em questões climáticas. Com o resultado, o IIE-Br se mantém em patamar considerado confortável de incerteza, abaixo dos 110 pontos, pelo terceiro mês seguido. Em médias móveis trimestrais o Indicador de Incerteza registra trajetória de queda ao longo do ano, sinalizando uma redução das incertezas econômicas em 2025. Essa tendência poderá se manter nos próximos meses, caso os indicadores econômicos continuem apresentando sinais positivos”, afirma Anna Carolina Gouveia, economista do FGV IBRE.
EXPECTATIVA
O componente de Mídia do IIE-Br ficou praticamente estável em novembro ao recuar 0,1 ponto, para 111,0 pontos, e contribuindo negativamente com 0,1 ponto para o resultado agregado. O componente de Expectativas que mede a dispersão nas previsões de especialistas para variáveis macroeconômicas, recuou 5,8 pontos no mês, passando a 90,8 pontos e contribuindo negativamente com 1,3 ponto para a queda do IIE-Br.