
A 33ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS) apontou retração de 3,2% nas vendas do Rio Grande do Sul em setembro, na comparação anual. Neste ano, por três meses seguidos, o Estado havia registrado a pior retração do país. O estudo, que acompanha mensalmente as movimentações do setor varejista, é uma iniciativa da Stone, principal parceira do empreendedor brasileiro.
No recorte regional, dez estados apresentaram crescimento no comparativo anual: Acre (6,5%), Amapá (5,1%), Espírito Santo (4%), Piauí (3,9%), Tocantins (2,5%), Mato Grosso (1,9%), Ceará (1,5%), Pará (0,9%), Minas Gerais (0,4%) e Roraima (0,2%). Pernambuco e Bahia registraram estabilidade no período. Entre os estados com retração nas vendas, os piores resultados foram observados no Rio Grande do Norte (4,8%), seguido por Alagoas (3,8%), Amazonas, Santa Catarina e Distrito Federal (3,4%), Rio de Janeiro e Mato Grosso do Sul (2,5%), Paraíba (2,4%), Goiás (2,3%), Sergipe (1,9%), Rondônia (1,7%), São Paulo (1,1%), Paraná (0,9%) e Maranhão (0,5%).
“Na análise regional de setembro, o Norte se destacou novamente, com cinco dos sete estados apresentando crescimento no comparativo mensal, indicando que a atividade varejista segue mais aquecida na região. O Sudeste teve comportamento misto, com pequenas altas e quedas, enquanto o Centro-Oeste registrou desempenho negativo em dois dos três estados, mais o Distrito Federal, refletindo menor dinamismo. Já o Sul apresentou retração generalizada, e o Nordeste mostrou desempenho diverso, com altas no Piauí e no Ceará, estabilidade em Pernambuco e Bahia e queda nos demais estados da região, evidenciando que o ambiente econômico ainda segue desafiador em parte do país”, explica o economista e cientista de dados da Stone.
DESTAQUES
No recorte mensal, cinco dos oito segmentos analisados registraram alta em setembro. O destaque foi o setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria, com crescimento de 6,9%, seguido por Material de Construção (4,2%), Móveis e Eletrodomésticos (2,6%), Combustíveis e Lubrificantes (0,8%) e Artigos Farmacêuticos (0,7%). Entre os segmentos com retração, tiveram queda os setores de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (2,9%), Tecidos, Vestuário e Calçados (1,1%) e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (0,3%).
No comparativo anual, registraram alta os setores de Livros, Jornais, Revistas e papelaria (3,6%), Combustíveis e Lubrificantes (2,8%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (1,3%) e Artigos Farmacêuticos (1,1%). Já os setores que apresentaram retração, foram: Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (2,4%), Material de Construção (1%), Móveis e Eletrodomésticos (0,9%) e Tecidos, Vestuário e Calçados (0,5%).
Na comparação trimestral, tiveram queda os setores de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (4,3%), Móveis e Eletrodomésticos (1,4%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (1%), Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (0,9%) e Material de Construção (0,7%). Tiveram desempenho positivo os segmentos de Combustíveis e Lubrificantes (0,7%), Tecidos, Vestuário e Calçados (0,6%) e Artigos Farmacêuticos (0,4%).