
A Polícia Civil do Estado do Rio Grande do Sul, por intermédio da Delegacia de Polícia de Proteção aos Direitos do Consumidor, Saúde Pública e da Propriedade Intelectual, Imaterial e Afins (Decon), vinculado ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) realizou, na madrugada desta quarta-feira, no âmbito da Operação Dose Letal, a prisão em flagrante do gerente de um comércio de bebidas alcoólicas em Porto Alegre.
A ação busca a preservação da saúde pública, realizando fiscalizações em locais de distribuição de bebidas alcoólicas com foco em bebidas sem procedência, preços incompatíveis com o mercado e suspeita de falsificação de rótulos e lacres. Após informações de que foi dado entrada na emergência de uma possível vítima de intoxicação por metanol, agentes da Decon/Deic foram acionados e após identificação do local que fora adquirida a bebida alcoólica, realizaram a abordagem e fiscalização do comércio de bebidas, na zona Leste de Porto Alegre.
Durante as diligências, 44 bebidas foram apreendidas. Duas tiveram a falsificação identificada no ato da apreensão. As bebidas serão encaminhadas ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) para análise e verificação do líquido para identificar qual a mistura utilizada na falsificação. O preso responderá pelos crimes de falsificação, corrupção e adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios.
Além dessa outras fiscalizações foram realizadas no dia
“A preocupação nacional em relação as bebidas falsificadas esta mais evidente em razão dos casos graves relacionados ao uso do metanol na falsificação. O uso dessa substância em bebidas é uma prática criminosa e representa um risco real à vida. Nosso papel é garantir que o consumidor tenha segurança no que consome e que os responsáveis sejam responsabilizados com o rigor da lei”, destaca a delegada Milena Simioli, titular da Decon/Deic.
Segundo ela, a Operação Dose Letal tem caráter permanente, com ações intensificadas em razão dos casos relatados no Brasil. Além de repressiva, tem caráter preventivo e educativo, orientando comerciantes e a população sobre os riscos do consumo de bebidas de origem duvidosa e incentivando a denúncia de práticas suspeitas.
A população pode colaborar com as investigações por meio dos canais de denúncia da Polícia Civil, do PROCON e da Vigilância Sanitária. Todas as informações são tratadas de forma sigilosa.
Fonte: Correio do Povo