
A chefe da seção de Imunizações do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), Eliese Denardi Cesar, avaliou que a ‘hesitação vacinal’ pode ser a causa da baixa cobertura vacinal no Estado. Atualmente, conforme a Secretaria Estadual da Saúde, 52% dos grupos prioritários como crianças pequenas, idosos e gestantes estão imunizados contra a gripe. A meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que pode diminuir internações e óbitos por síndromes respiratórias graves, é de 90%.
“Após a pandemia, com o início da vacinação contra a Covid-19, observamos que houve diminuição da procura pela vacina contra a influenza pelos grupos prioritários. Os fatores podem estar relacionados ao que a gente chama de hesitação vacinal, que é quando a população não está segura, com dúvidas, se é preciso ou não fazer e quanto à composição da composição da vacina. Então, desinformações, fake news acabaram gerando essa questão”, avaliou a gestora.
Ainda segundo Eliese Cesar, medidas como a criação de uma campanha publicitária para atingir os grupos prioritários; disponibilização de mais doses da vacina para os municípios; e a parceria com o Ministério Público que premia com um selo as cidades que atingem metas de imunização foram tomadas pela Secretaria de Saúde.
Na manhã desta quarta-feira, o tema foi discutido durante audiência pública na Assembleia Legislativa. O encontro, promovido pela Comissão de Saúde e Meio Ambiente do Parlamento, debateu a queda da cobertura vacinal e medidas necessárias para conscientização e de metas de imunização no Rio Grande do Sul.
Fonte: Rádio Guaíba