
O setor de serviços não financeiros do Brasil empregou 15,2 milhões de pessoas em 2023, o maior O volume de serviços no país variou 0,3% em julho de 2025, sexto resultado positivo em sequência. Com isto, o setor acumula ganho de 2,4% desde fevereiro e renova, neste mês,o ponto mais alto de sua série. No ano, o setor acumula alta de 2,6%, e o acumulado em 12 meses (2,9%) reduziu o ritmo de crescimento frente ao observado em junho de 2025 (3,0%). No Rio Grande do Sul, o desempenho em julho foi de -0,2%, enquanto o acumulado de janeiro a julho deste ano apresenta uma queda de -7,1%, a influência negativa mais importante sobre índice nacional. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada hoje, 12, pelo IBGE.
A alta no mês se deve ao crescimento de três das cinco atividades investigadas, com destaque para informação e comunicação, que expandiu 1,0%. Segundo o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, o crescimento se deveu “ao comportamento positivo nos dois principais segmentos do setor: tanto telecomunicações (+0,7%) quanto os serviços de tecnologia da informação (+1,2%) assinalaram taxas positivas neste mês. Dentro do último segmento, destaque para as empresas que atuam com “portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet”.
Entre os demais setores, destacam-se os avanços dos profissionais, administrativos e complementares (0,4%) e dos serviços prestados às famílias (0,3%). Em contrapartida, os transportes (-0,6%) exerceram a principal retração, seguidos pelos outros serviços (-0,2%). “O revés do setor de transportes foi explicado pela menor receita apurada no transporte dutoviário e no transporte aéreo de passageiros. A queda do volume transporte aéreo em julho está relacionada tanto com o aumento dos preços das passagens, como também com a base de comparação mais elevada dos últimos meses, já que o transporte aéreo vinha de 5 meses seguidos de crescimento, com ganho acumulado de 22,1%. De maneira que a queda deste mês (-4,0%) elimina apenas uma pequena parte do avanço alcançado entre fevereiro e junho de 2025”, conclui Lobo.
O crescimento nacional foi acompanhado por 12 das 27 unidades da federação, com os maiores impactos positivos vindo de São Paulo (1,7%), Paraná (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,7%), Santa Catarina (0,9%) e Rondônia (10,9%).
No acumulado de janeiro a julho deste ano, o volume de serviços teve expansão de 2,6% em relação ao mesmo período de 2024. A maior contribuição positiva ficou com o ramo de informação e comunicação (6, 0%), puxado pelo aumento das receitas das empresas que atuam nos segmentos de portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na Internet; desenvolvimento e licenciamento de softwares; tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na Internet; consultoria em tecnologia da informação; e suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação.
Os demais avanços vieram do setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,1%) e dos profissionais, administrativos e complementares (2,3%); e dos prestados às famílias (1,3%). Regionalmente, o crescimento do volume de serviços foi acompanhado por 19 das 27 unidades da federação, com destaque para São Paulo (4,3%).