
Os 497 municípios do Rio Grande do Sul recebem de forma unificada o pagamento do Bolsa Família nesta sexta-feira, 18 de julho. No estado, 575 mil famílias estão contempladas pelo programa de transferência de renda do Governo Federal neste mês, a partir de um investimento de R$ 380 milhões. O valor médio do benefício é de R$ 661. Para receber, o beneficiário deve estar com os dados atualizados no CadÚnico (Cadastro Único). Têm direito ao benefício as famílias cuja renda per capita (por pessoa) é de R$ 218 por mês.
No pacote de benefícios incluídos na retomada do programa desde 2023, 275 mil crianças de zero a seis anos recebem o Benefício Primeira Infância no Rio Grande do Sul neste mês. Isso significa um adicional de R$ 150 destinado a cada integrante dessa faixa etária na composição familiar. O investimento para assegurar o repasse a esse público no estado supera R$ 37,7 milhões.
O Bolsa Família também prevê outros benefícios complementares, no valor adicional de R$ 50, que chegam a 452 mil crianças e adolescentes de sete a 18 anos no Rio Grande do Sul, além de beneficiar 19 mil gestantes e 7 mil nutrizes no estado. Para esses pagamentos, o investimento federal supera R$ 21,3 milhões.
FAMÍLIAS
A capital, Porto Alegre, concentra o maior número de famílias atendidas pelo programa em julho. São 81 mil, a partir de um investimento de R$ 53,2 milhões e valor médio de benefício de R$ 655. Na sequência dos cinco municípios do estado com maior número de famílias contempladas neste mês aparecem Pelotas (22 mil), Canoas (19,4 mil), Viamão (17,4 mil) e Gravataí (15,6 mil).
No recorte que leva em conta o valor do benefício, o município de Nova Roma do Sul é o que apresenta o maior tíquete médio neste mês no Rio Grande do Sul, com R$ 764,73. Na sequência, aparecem Picada Café (R$ 749), Vespasiano Corrêa (R$ 745), Constantina (R$ 740,45) e Monte Belo do Sul (R$ 737,69).
Em julho, 41,1 mil famílias do Rio Grande do Sul deixam o Bolsa Família porque obtiveram aumento da renda familiar, seja por terem conquistado emprego ou por se tornarem empreendedores. São 19,7 mil que encerram o prazo de dois anos na Regra de Proteção, período em que recebem metade do valor, e 21,4 mil famílias que atingiram renda familiar acima do limite previsto. Em todo o Brasil, são 958 mil famílias que saem do Bolsa Família neste mês por superarem a fronteira da pobreza.
“São quase um milhão de famílias superando a pobreza neste mês no Brasil. Isso é fruto de um trabalho de qualificação profissional, de apoio ao empreendedorismo, garantindo que as pessoas tenham condição de elevar a renda”, afirmou o ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome). “A pessoa sai do Bolsa Família, mas não do Cadastro Único. Se lá na frente perder o emprego, a renda, volta automaticamente para a proteção social, para o Bolsa Família. Mas são quase um milhão de famílias do Brasil que agora têm mais dignidade. Isso mostra que o povo do Bolsa Família quer trabalhar, quer emprego decente, quer ajudar o Brasil a crescer”, completou.
Além da parcela mínima de R$ 600, aquelas famílias com dependentes com menos de 7 anos ganham um adicional de R$ 150 por criança. Outro extra de R$ 50 por mês é pago às famílias com gestantes, com crianças a partir de 7 anos, com bebês em amamentação e com adolescentes com idade entre 12 e 18 anos.
(*) com Agência Gov.Br