Após 45 dias de intensidade, a disputa comercial fica em segundo plano após o “cessar-fogo” entre EUA e China, que culminou em redução de taxas recíprocas e um “armistício” de 90 dias até que se estabeleça um novo acordo. A agenda econômica entre os dias 18 e 23 de maio está esvaziada, com destaque para falas das autoridades do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), taxa de juros e dados econômicos na China, além do IBC-Br no Brasil.
A segunda-feira, 19, começa com a leitura final da inflação ao consumidor de abril da zona do euro. Mais tarde, além do tradicional Relatório Focus, do Banco Central, com as expectativas do mercado financeiro para os principais indicadores da economia brasileira, será divulgado pela manhã o índice de atividade econômica mensurado pelo Banco Central do Brasil (IBC-Br), considerado uma prévia do PIB.
Na sequência, o Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV) também será divulgado. Esses dados são essenciais para entender a saúde econômica do país. Durante a noite, será a vez do Banco Popular da China divulgar a sua decisão de taxa de juros.
Conforme Leandro Manzoni, economista da plataforma Investing.com, o destaque da terça-feira, 20, é a segunda prévia do IGP-M e a apresentação do balanço financeiro de janeiro a março deste ano da XP Investimentos, após o fechamento do mercado. Na quarta-feira, 20, o Banco Central divulgará o Relatório da Pesquisa Trimestral de Condições de Crédito e o encontro do Conselho Monetário Nacional. Na quinta-feira, 21, as prévias de maio do índice de gerente de compras (PMIs, na sigla em inglês) da indústria, de serviços e o Composto de Japão, Reino Unido, Alemanha, França e EUA. A semana se encerra na sexta-feira, 22, com a Alemanha divulgando o PIB do 1º trimestre do ano.
