Em março de 2025, o índice de atividades turísticas brasileira apontou variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, após ter avançado 2,7% em fevereiro. Com isso, o segmento de turismo se encontra 9,2% acima do patamar de fevereiro de 2020 e 3,9% abaixo do ápice da sua série histórica, alcançado em dezembro de 2024. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira, 14, pelo IBGE.
Apenas 3 dos 17 locais pesquisados acompanharam este movimento de decréscimo verificado na atividade turística nacional (-0,2%). As únicas influências negativas do mês ficaram com Paraná (-2,8%), Espírito Santo (-7,6%) e Rio Grande do Sul (-2,2%). Em sentido oposto, Rio de Janeiro (3,2%) liderou os ganhos do turismo, seguido por São Paulo (0,5%), Distrito Federal (4,8%) e Minas Gerais (1,0%).
“No Rio de Janeiro, principal resultado positivo, os destaques nas atividades turísticas foram alojamento e alimentação e a atividade de espetáculos teatrais e musicais”, completa o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.
Em relação a março de 2024, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil cresceu 5,8%, décimo resultado positivo seguido, sendo impulsionado, principalmente, pelo aumento na receita de empresas que atuam nos ramos de transporte aéreo de passageiros; hotéis; serviços de reservas relacionados a hospedagens; e restaurantes.
Em termos regionais, 14 das 17 unidades da federação onde o indicador é investigado avançaram nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (17,0%), seguido por São Paulo (3,6%), Bahia (14,4%), Santa Catarina (10,9%) e Ceará (14,7%). Já Rio Grande do Sul (-6,5%), Distrito Federal (-5,0%) e Mato Grosso (-7,7%) exerceram os únicos impactos negativos do mês.
TRANSPORTE DE PASSAGEIROS
Em março de 2025, o volume de transporte de passageiros no Brasil cresceu 2,0% frente ao mês imediatamente anterior, segundo resultado positivo seguido, período em que acumulou um ganho de 4,2%. Dessa forma, o segmento se encontra 1,8% acima do nível de fevereiro de 2020 (pré-pandemia) e 21,8% abaixo de fevereiro de 2014 (ponto mais alto da série histórica).
Por sua vez, o volume do transporte de cargas avançou 0,6% em março de 2025, com ganho acumulado de 2,0% nos últimos dois meses. Dessa forma, o segmento se situa 6,6% abaixo do ponto mais alto de sua série (julho de 2023). Com relação ao nível pré-pandemia, o transporte de cargas está 35,6% acima de fevereiro 2020.
No confronto com março de 2024, o transporte de passageiros cresceu 0,8% em março de 2025, sétimo resultado positivo seguido; ao passo que o transporte de cargas decresceu 0,4% no mesmo tipo de confronto, a quinta queda seguida.