Lula chega neste sábado à China e pretende assinar pelo menos 16 acordos com o país

Lula deve assinar acordos com a China na terça-feira Ricardo Stuckert/PR - arquivo

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega na noite deste sábado (10) a Pequim, na China, e deve assinar pelo menos 16 acordos com o país. Segundo informações do Itamaraty, o Brasil negocia com o país asiático outros 32 atos que também podem ser assinados durante esta visita presidencial.

As agendas oficiais do presidente começam na segunda-feira (12), quando Lula participa do Fórum de Líderes Empresariais China-Brasil, no Centro Nacional de Convenções da China.

No dia seguinte (13), Lula participa do Fórum Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) pela manhã.

À tarde, há expectativa de encontros bilaterais com o presidente da China, Xi Jinping; com o presidente da Comissão Permanente da Assembleia Nacional Popular, Zhao Leji; e com o primeiro-ministro, Li Qiang.

Segundo o governo brasileiro, a expectativa é de que sejam assinados atos nas áreas de agricultura, comércio, investimentos, infraestrutura, indústria, energia, mineração, finanças, ciência e tecnologia, comunicações, desenvolvimento sustentável, turismo, esportes, saúde, educação e cultura.

Importância comercial da China

O embaixador Eduardo Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores, observa que, do ponto de vista comercial, “as nossas exportações para a China são superiores às nossas vendas para os Estados Unidos e para a União Europeia”.

De janeiro a março deste ano, por exemplo, o intercâmbio comercial entre os países foi de cerca de US$ 38,8 bilhões. No período, o Brasil exportou US$ 19,8 bilhões e importou US$ 19 bilhões.

“O Brasil é o sétimo principal fornecedor da China. Então, é um momento de explorar novas vertentes de cooperação”, disse Saboia.

O Brasil exporta principalmente óleos brutos de petróleo, soja e minérios de ferro e seus concentrados. Por sua vez, importa da China embarcações, equipamentos de telecomunicações, máquinas e aparelhos elétricos, válvulas e tubos termiônicos.

Outros temas que devem ser abordados na reunião bilateral incluem a defesa do multilateralismo, a reforma da governança global e o apoio a soluções pacíficas para conflitos.

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