O coronel Julimar Fortes Pinheiro foi oficialmente empossado como o novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul (CBMRS) em cerimônia nesta terça-feira. Ele assume a instituição no lugar do coronel Eduardo Estêvam Camargo Rodrigues, que estava à frente do CBMRS desde 2023 e entrou para a reserva.
O governador Eduardo Leite acompanhou a solenidade, entregando a espada e as insígnias de comandante-geral ao coronel Fortes. Ele destacou o investimento feito nas forças de segurança nos últimos anos, principalmente na renovação da frota dos veículos utilizados pelos bombeiros e novos processos seletivos para preenchimento de vagas na instituição. Além disso, Leite desejou boa sorte ao novo gestor do CBMRS.
“O helicóptero não voa sozinho, as viaturas não circulam sozinhas, os equipamentos que foram comprados não fazem o trabalho sozinhos. Nas enchentes de maio, quando não era possível voar ou onde as viaturas não chegavam, estavam os homens e mulheres do CBMRS. Esta é uma instituição respeitada e admirada por todos os gaúchos”, afirmou Leite.
O novo comandante-geral dos Bombeiros, o coronel Fortes, renovou seu empenho na proteção da sociedade gaúcha. “Nós bombeiros acreditamos no que fazemos e sempre entregamos o nosso melhor para salvar vidas, mesmo que isso custe a nossa própria. Os soldados são a joia mais preciosa da nossa instituição. É através do melhor que cada combatente entrega que nossa instituição se mantém como uma das mais admiradas pelo povo gaúcho”, completou o novo comandante-geral.
Despedida com memórias da atuação na enchente
Em seu discurso de despedida, o então comandante-geral, coronel Eduardo Estêvam Camargo Rodrigues, destacou o trabalho árduo dos militares gaúchos na atuação durante a enchente histórica de maio de 2024. Ele também apresentou os avanços do CBMRS durante seus anos à frente da entidade, como a compra de veículos, promoção de cursos de especialização, implementações na legislação de combate a incêndios, reduções de casos de afogamentos.
Ao final, ele prestou sua última continência aos batalhões e militares presentes. “Os bombeiros militares são gigantes e fazem a diferença. Os desastres nos deixaram como legado a garra, a fibra e perseverança de um povo ao qual servimos, mas também do qual fazemos parte. Dentro desta farda, pulsam corações de cidadãos conscientes, cumprindo seu juramento de proteger os semelhantes”, falou o coronel Estêvam.
