
Há vias alagadas nos bairros Rio Branco e Niterói, em Canoas, na Região Metropolitana. A inundação teve início na noite de terça-feira, devido ao acumulado no Rio Gravataí, e persiste inalterada na manhã desta quarta. De acordo com o Executivo Municipal, o caso não pode ser comparado às enchentes de 2024, porque é uma ocorrência frequente na localidade em situações em que o Rio Gravataí encontra-se mais elevado e com o agravante da incidência de vento sul. Equipes da Secretaria de Obras e Reconstrução e da Secretaria da Defesa Civil e Resiliência Climática permanecem no local e monitoram a situação.
De acordo com o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática, Vanderlei Marcos, o interior dos imóveis não foi atingido nem há orientação de evacuar a área. Ele também garante que a água está escoando pelo sistema de drenagem, sendo conduzida por este até uma casa de bombas na região.
“Estamos monitorando a situação em tempo integral, mas é importante destacar que isso que ocorreu já estava previsto. Os motivos são o nível do Rio Gravataí, que está na cota de inundação, e o vento, que está represando a água. O interior das casas não foi alagado e não há orientação para os moradores saírem. Além disso, a água está sendo direcionada para uma casa de bomba, que a despeja novamente no rio”, pontuou o secretário de Defesa Civil e Resiliência Climática.
Outras áreas inundada em Canoas é bairro São Luiz, onde equipes da prefeitura retiraram moradores do Beco Irmão Rizzo, na rua Berto Círio. Por questões de segurança, através da RGE, também foi feito o desligamento da rede elétrica no local.
A área é considerada irregular. Os moradores foram encaminhados ao Centro Esportivo São Luís, na rua Engenheiro Rebouças, onde há refeições, espaço para pernoite, atendimento médico e suporte das equipes de acolhimento. Ali, estão abrigadas 48 famílias.
Outro local que está inundado em Canoas é a Praia do Paquetá. Ao menos 120 pessoas permanecem ilhadas.