Os analistas do mercado financeiro reduziram a estimativa para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, de 5,57% para 5,55% em 2025, no segundo recuo seguido mas ainda acima do teto da meta de inflação, que é de 4,50% no ano. Os dados fazem parte do Relatório Focus do Banco Central, com expectativas de mais de 100 instituições financeiras na última semana, divulgado nesta segunda-feira, 28.
A meta central de inflação é de 3% para 2025 – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5%. Se o resultado superar a meta, o BC terá de escrever e enviar uma carta pública ao ministro da Fazenda explicando os motivos. Desde janeiro de 2025, a inflação acumulada em 12 meses será comparada com a meta e seu intervalo de tolerância. Se a inflação ficar fora do intervalo de tolerância por seis meses consecutivos, a meta é considerada descumprida.
PIB
Para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2025, a projeção ficou estável em 2% pela segunda semana seguida. A taxa de juros ficou estável em 15% neste ano. A projeção para o câmbio permaneceu em R$ 5,90.
Para o saldo da balança comercial (resultado do total de exportações menos as importações) em 2025, a ficou estável em US$ 75 bilhões de superávit. Já a previsão do relatório para a entrada de investimentos estrangeiros diretos no Brasil neste ano continuou em US$ 70 bilhões.