O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, lamentou na manhã desta segunda-feira, 21, a morte do papa Francisco, aos 88 anos. Em uma publicação no X, antigo Twitter, Leite descreveu o pontífice argentino como uma figura que “quebrou silêncios profundos” e “deixou um legado único” à humanidade.
“Há pessoas que entram para a história não por aquilo que dizem, mas pelo silêncio que rompem. O Papa Francisco foi assim: sua voz quebrou silêncios profundos. Silêncios diante da injustiça, silêncios diante do sofrimento humano, silêncios diante da intolerância e da exclusão”, escreveu o governador.
Leite relembrou o encontro que teve com o papa Francisco há cerca de um ano, durante audiência pública no Vaticano, em Roma. Na ocasião, o Papa foi oficialmente convidado a visitar o Rio Grande do Sul como parte das comemorações dos 400 anos das missões jesuíticas em solo gaúcho.
“Jamais esquecerei sua simplicidade, seu olhar atento e acolhedor, e a profundidade com que escutava cada palavra, como se naquele instante o mundo inteiro se resumisse a quem estava diante dele”, declarou.
O estado de saúde do líder da Igreja Católica, havia piorado desde 14 de fevereiro quando foi hospitalizado. Ele ficou mais de 38 dias internado no hospital Gemelli, de onde recebeu alta em 23 de março.
Nesse domingo, ele apareceu na varanda da basílica de São Pedro no Vaticano e, com voz frágil, desejou uma “Feliz Páscoa” aos milhares de fiéis reunidos no Vaticano para celebrar a ressurreição de Cristo, marcando sua última aparição pública.