
A Prefeitura de Canoas e o Ministério das Cidades realizam nesta quinta-feira a entrega de chaves das novas moradias para 89 famílias vítimas das enchentes de maio de 2024. As famílias foram contempladas pelo Minha Casa, Minha Vida Reconstrução, na modalidade Compra Assistida, com apartamentos no Residencial Floratta, no bairro Mato Grande. Segundo a prefeitura, atualmente ainda há 150 pessoas em abrigos, 1,2 mil em aluguel social e muitas outras vivendo em casas de amigos e familiares em decorrência das enchentes.
O secretário Nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Augusto Rabelo, diz que a estratégia a curto prazo não contempla 100% das famílias atingidas porque depende da oferta de imóveis e neste momento não há 25 mil moradias para compra, mas segundo ele o número de famílias com contrato assinado ultrapassou a marca dos 1 mil contemplados. “O Compra Assistida é a resposta imediata para quem perdeu tudo. Ele permite que as famílias atingidas escolham um novo lar, adquirindo imóveis novos ou usados, desde que estejam regulares e localizados em áreas urbanas.”
Segundo Rabelo, o Ministério das Cidades recebeu das prefeituras 13.954 mil nomes de famílias impactadas. Até o momento 5.813 foram habilitadas para o Minha Casa Minha Vida reconstrução. O Secretário de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Maneco Hassen, que também estave presente no evento, destacou que durante à tarde, em Canoas, também aconteceria assinatura da construção de mais 807 imóveis de Canoas, além dos 89 apartamentos, beneficiando os atingidos pelas enchentes, somando então o total de 900 moradias.
O prefeito Airton Souza destacou que este é um dia de muito simbolismo. “São as primeiras moradias que são entregues na nossa gestão, auxiliando os canoenses, após o evento da enchente que abalou severamente as famílias e a nossa. É importante dizer que perdemos muitos moradores de Canos para outros municípios e ganhamos outros moradores de outras cidades. Canoas será uma das melhores cidades para se viver do Estado, com ênfase no empreendedorismo. Nós vamos trabalhar para que as pessoas sejam bem acolhidas.”
Uma das beneficiárias com o Compra Assistida, Suelen de Souza Teresa, que morava no Mato Grande, bem próximo do dique, com o marido e a filha de 3 anos, que ficou mais de 15 dias for a de casa e perdeu tudo por conta da enchente, estava feliz por morar em um local seguro, com playground, portaria e longe das lembranças ruins da enxurrada. Ela deixa a casa de madeira para morar no residencial.