Secretários do RS se reúnem com líderes da Assembleia para debater Propag

O chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior, e Pricilla Santana, que comanda a Fazenda do Estado, devem se reunir com os líderes das bancadas do Parlamento

O Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados concentrou as energias do Piratini no início do ano | Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini / CP

Dois dos principais secretários do governo do Rio Grande do Sul devem comparecer à Assembleia Legislativa na semana que vem. O chefe da Casa Civil, Artur Lemos Júnior (PSDB), e Pricilla Santana, que comanda a Fazenda do Estado, devem se reunir com os líderes das bancadas do Parlamento para falar sobre o Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).

A ideia inicial era de que a dupla comparecesse em uma reunião de líderes, geralmente realizada na manhã das terças-feiras, dia de sessão deliberativa, para organizar a ordem de projetos a serem votados. Há o entendimento, porém, de que os secretários precisam de mais tempo de debate sobre o tema. Portanto, com poucas propostas de peso para serem apreciadas, haverá uma reunião de líderes especial, às 16h, enquanto a sessão ocorre.

Neste espaço, os secretários devem apresentar o posicionamento do Palácio Piratini em relação ao Propag, pauta que concentrou as energias do governo Eduardo Leite (PSDB) desde o início do ano. Após o governador em pessoa ir a Brasília articular a aprovação do programa no Congresso Nacional, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou pontos considerados essenciais aos interesses gaúchos por ele.

Após afirmar que os vetos impediram a adesão do Estado ao programa, Leite arrefeceu de uma posição mais rígida após se encontrar com o ministro-chefe da Casa Civil do governo federal, Rui Costa.

Na Assembleia, os secretários devem explanar sobre uma posição final do Executivo estadual, buscando encontrar nos deputados estaduais figuras aliadas. Há o entendimento no Piratini de uma desmobilização da bancada gaúcha no Congresso Nacional sobre o tema. O encontro foi articulado pelo líder do governo, Frederico Antunes (PP), e o líder da oposição, Miguel Rossetto (PT).