Quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgar nesta terça-feira, 11, o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) referente ao mês de janeiro, que mede a inflação oficial do Brasil, a expectativa dos analistas do mercado financeiro é que o indicador navegue próximo a 0,16% no mês e 4,56% em 12 meses.
A prévia da inflação para o mês, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), apresentou alta de 0,11% variação nos últimos 12 meses foi de 4,5%, desempenho pressionado pelos alimentos. O indicador registrou uma desaceleração em comparação a dezembro, quando o índice subiu 0,34%. Em 2024, o IPCA-15 acumulou alta de 4,71%.
Em janeiro, o grupo Alimentação e Bebidas teve um avanço de 1,06% e que causaram um impacto de 0,23 ponto percentual no IPCA-15. No mês, a alimentação no domicílio registrou variação de 1,1%, influenciada por aumentos do tomate (17,12%) e do café moído (7,07%). Já a alimentação fora do domicílio desacelerou de 1,23% em dezembro para 0,93% em janeiro.
O Relatório Focus do Banco Central, com expectativas de mais de 100 instituições financeiras na última semana, divulgado nesta segunda-feira, 10 elevou a expectativa inflacionária para 2025. Os analistas do mercado financeiro elevaram a estimativa para o IPCA para 5,58% este ano, pela 17ª semana seguida e mais de um ponto percentual acima do teto da meta de inflação, que é de 4,50% no ano. A meta central de inflação é de 3% para 2025 – e será considerada formalmente cumprida se o índice oscilar entre 1,5% e 4,5%.