
A possível federação do PDT com o PT foi um dos principais tópicos do encontro de lideranças trabalhistas gaúchas com o ministro Carlos Lupi, neste final de semana, no litoral Norte.
Segundo os presentes, Lupi descartou a possibilidade dessa união. O argumento para formar a federação é a necessidade de os partidos superarem a cláusula de barreira. Hoje, o PT está federado com PCdoB e PV.
Parte dessa decisão está vinculada à projeção feita sobre o desempenho eleitoral. Por exemplo, se os dois partidos estivessem juntos em 2022, o PDT na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal teria conseguido eleger apenas um representante.
Sozinho, o partido elegeu quatro deputados estaduais e dois federais. O posicionamento contrário à federação mira, muito mais o movimento que o partido pretende fazer nas eleições de 2026. Um dos caminhos é evitar a polarização.
O encontro no litoral foi organizado pelo presidente estadual do PDT e prefeito de Osório, Romildo Bolzan, e reuniu as bancadas estadual e federal do partido, o secretário Gilmar Sossella, o vereador Márcio Bins Ely e a ex-deputada Juliana Brizola. Para além da federação, outro tópico que ganhou espaço nas conversas foi o futuro do partido no Estado, mirando as articulações para 2026.