A Ceasa/RS contabilizou a comercialização de 452,8 mil quilos dos 35 produtos vendidos no local em 2024, representando mais de R$ 2,2 milhões em vendas, dos quais 310 mil quilos oriundos de atacadistas (R$ 1,6 bilhão) e 141,9 mil quilos de produtores (R$ 627,5 milhões). No ano passado, a central ficou 39 dias fora de entreposto em função da enchente de maio de 2024.
Entre as cidades que abastecem regularmente a Ceasa, Caxias do Sul respondeu por 16,93% de abastecimento, seguido de Maquiné (5,43%), Triunfo (5,37%), Flores da Cunha (4,27%), São José do Hortêncio (4,22%), Dom Pedro de Alcântara (3,92%), Morrinhos do Sul (3,87%), Linha Nova (3,61%), São Francisco de Paula (3,08%) e Mariana Pimentel (2,95%).
Entre os produtos mais vendidos estão o tomate longa vida (10,74%), a batata inglesa (9,20%) e a melancia (6,56%). Por consequência, o Rio Grande do Sul respondeu por 62,04% do total, seguido do Espírito Santo, com 10,55%. Entre as origens do abastecimento vindo do exterior, a Argentina e os Estados Unidos estão entre os 2,11% que as vendas estrangeiras representam.
SEMANA
Dos 35 produtos principais analisados semanalmente pela Gerência Técnica da CEASA/RS, houve estabilidade de preços em 14 produtos, 16 em alta e 5 em baixa. Na primeira semana de fevereiro, a chegada de altas temperaturas afeta os cultivos, trazendo danos ao campo e reduzindo a produção, o que ocasiona a diminuição da oferta dos produtos afetados.
As hortaliças folhosas, por exemplo, sofrem muito com o clima. Além disso, o aumento no preço do óleo diesel começa a elevar os custos dos produtos, principalmente daqueles com origem em regiões mais distantes. O aumento nos custos de transporte é repassado ao consumidor, tornando os alimentos mais caros. No período, destaque para a alta do consumo de frutas, como, por exemplo, o mamão e a melancia.
