Pesquisa de preços dos materiais escolares aponta diferença de 3.000%

Levantamento realizado por meio do aplicativo Menor Preço Nota Fiscal Gaúcha

Foto: Prefeitura de Porto Alegre./Divulgação

Uma lista básica de material escolar com 23 produtos pode ter uma diferença superior a 3.000% entre a mais barata e a mais cara, variando conforme região, quantidade, qualidade, marca, entre outros: a lista mais barata custou R$ 32,18, ao passo que a mais cara custou R$ 1.025,37. É o que revela pesquisa dos preços de materiais escolares no Rio Grande do Sul feita pelo Departamento de Defesa do Consumidor (Procon RS) entre os ias 27 e 28 de janeiro.

Foram selecionadas sete cidades (Porto Alegre, Passo Fundo, Rio Grande, Alegrete, Santa Maria, Capão da Canoa e Caxias do Sul) para o levantamento realizado por meio do aplicativo Menor Preço Nota Fiscal Gaúcha, desenvolvido pela Receita Estadual, em parceria com o Procon RS.  Na comparação com a pesquisa realizada em janeiro de 2024, também pelo aplicativo Menor Preço Nota Fiscal Gaúcha, é possível identificar que alguns produtos mantiveram o preço estabilizado, quando o foco da comparação é o menor valor cobrado. Contudo também foi possível identificar produtos mais caros para o consumidor.

De acordo com o secretário de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SJCDH), Fabrício Peruchin, a volta às aulas é um momento importante para os consumidores ficarem atentos. “A época de preparação para retorno escolar é um período de grande procura pelos mais variados tipos de materiais escolares. É comum notarmos uma grande diferença de preços entre as regiões, marcas e quantidades. Por isso, sempre indicamos uma boa pesquisa pré-compra”, ressaltou.

“O objetivo principal da pesquisa é mostrar ao consumidor a possibilidade de economizar quando se realiza pesquisas prévias de preço, seja no caso do material escolar, bastante procurado no início do ano, seja no caso de qualquer outro produto. E isso pode ser feito de maneira gratuita e sem sair de casa pelo aplicativo Menor Preço”, reforçou o diretor do Procon RS, Rainer Grigolo.