STF deve analisar uso da Lei da Anistia no caso Rubens Paiva, diz PGR

Procuradoria pede revisão da suspensão de processo contra cinco militares

No entendimento de Maria Caetana, o caso de Rubens Paiva é análogo ao processo julgado pela CIDH | Foto: Instituto Vladimir Herzog / Reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta terça-feira, 28, que o Supremo Tribunal Federal (STF) analise a legalidade da aplicação da Lei da Anistia no caso dos cinco militares acusados pela morte do ex-deputado federal Rubens Paiva, durante o período da ditadura no Brasil.

A PGR busca revisar a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que suspendeu o processo criminal contra cinco militares com base na Lei de Anistia. O próprio STF validou a Lei de Anistia em 2010, por isso o STJ decidiu suspender o processo.

De acordo com a procuradoria, José Antônio Nogueira Belham, Rubens Paim Sampaio, Raymundo Ronaldo Campos, Jurandyr Ochsendorf e Jacy Ochsendorf são acusados de envolvimento na morte de Rubens Paiva, em janeiro de 1971, nas dependências do Destacamento de Operações de Informações do Exército, no Rio de Janeiro.